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quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Juiz marca data para ouvir PF que atropelou três pessoas e matou uma delas em Naviraí

O juiz Paulo Roberto Cavassa de Almeida, da 1ª Vara Criminal de Naviraí­, a 359 quilômetros de Campo Grande, agendou para o dia 6 de julho a audiência de instrução do policial federal acusado de atropelar trás pessoas e matar uma delas no dia 13 de março de 2017. Ele foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) por homicí­dio doloso, quando não há intenção de matar, e homicí­dio na forma tentada.

Consta na peça acusatória que na data dos fatos, Alexandre Cavalcante de Oliveira estava em Naviraí­ para participar de uma missão, motivo pelo qual transitava em uma viatura descaracterizada, no caso um veí­culo GM Astra acautelado para uso da Polí­cia Federal. As ví­timas, Everton da Silva Pessoa, í  época com 17 anos, e mais duas jovens, voltavam de uma festa e seguiam para suas casas, caminhando pela Avenida Campo Grande.

Em frente a uma garagem de veí­culos, foram atropeladas pelo policial que estava embriagado. Devido í  velocidade, Everton caiu sobre o capô do Astra, momento em que Alexandre freou. A ví­tima então caiu do capô para o chão e foi atropelada novamente pelo carro. Everton morreu minutos depois, enquanto recebia atendimento médico. Ele teve politraumatismo e várias outras lesões. As duas jovens, por sua vez, escaparam vivas.

Informações são de que elas estavam mais perto da calçada, motivo pelo qual não foram atingidas em cheio. O policial, por sua vez, fugiu do local, mas deixou para trás um dos retrovisores da viatura descaracterizada, que quebrou com o impacto. Além disso, câmeras de segurança registraram a ação. No outro dia, ao chegar para o trabalho, alegou aos colegas que havia batido em uma árvore, no entanto, não conseguiu esconder a verdade.

Testemunhas disseram que ele havia sido visto na mesma festa que as ví­timas e, inclusive, visivelmente embriagado, teria mostrado uma arma para uma jovem que não correspondeu í s investidas dele. Além disso, a perí­cia comprovou a embriaguez e constatou também que ele estava com a carteira de habilitação suspensa por ter sido flagrado embriagado. Para o MPMS, ele assumiu o risco ao sair dirigindo embriagado pela cidade.

Fonte: Midiamax

2021-06-17 08:17:00

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