Em entrevista ao programa TopMídiaNews, o secretário estadual de saúde Geraldo Resende afirmou que um certo número de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adquiridos na pandemia devem permanecer nos municípios que demonstram interesse em se responsabilizar com a manutenção diária e cumprir regulamentos da Saúde. Em MS, as cidades de Paranaíba, Naviraí, Jardim e Amambai já avisaram que querem continuar com as máquinas.
;Estamos trabalhando junto as equipes municipais para verificar sobre os destinos destes leitos que nos serviram ao enfreamento da covid-19 e que hoje se encontra ociosos pelo novo cenário da doença em MS. Sabemos que o Estado cronicamente tem a média baixa de UTIs em algumas regiões fazendo com que as pessoas se dirijam a Campo Grande, Dourados ou Trás Lagoas. Saímos de 7 municípios que tinham leitos para o total de 17. Agora, estamos trabalhando para que essas cidades que não possuíam, como é o caso de Naviraí, Paranaíba, Jardim e Amambai, permaneçam com os leitos. Nesses locais os gestores demonstraram interesses em permanecer com as UTIs.;
Ele destacou que os prefeitos das cidades que continuarão com os leitos devem se responsabilizar pelas manutenções e equipes preparadas para o atendimento. A diária de manutenção é cara e existe a necessidade que o governo federal também aponte quantos leitos devem permanecer para ser financiado esse custeio e como vai ser a distribuição dos leitos.
;Temos essa necessidade porque os municípios que desejam permanecer devem cumprir regramentos do Ministério da Saúde. Na pandemia, nós auxiliamos nessa manutenção. Mas após esse período, as cidades devem cumprir esse requisito.;
Vão devolver leitos
Por outro lado, o gestor enfatizou que algumas cidades já avisam que vão dispensar os aparelhos como é o caso de Sidrolândia e Ponta Porã. A cidade na fronteira tinha 40 leitos e hoje necessita apenas de 20 leitos. Houve o fechamento de 20 leitos para diminuir custos em estruturas que não estão sendo usadas.
Fonte: TopMídiaNews
2021-09-02 15:56:00