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Iguatemi disponibiliza 208 vagas exclusivas para indígenas em cultivo de maçã no RS

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Nesta semana, a Casa do Trabalhador do municí­pio de Iguatemi disponibiliza 208 vagas para trabalhadores indí­genas atuarem temporariamente na cultura de maçã, em Vacaria (RS).

São duas empresas gaúchas que contratam temporariamente trabalhadores indí­genas para atuarem no raleio das macieiras e oferecem registro em Carteira, alojamento e condução, com salário de R$1.278,20 e R$1.276,70 e produtividade. No próximo domingo (10) já está prevista saí­da de ônibus dos contratados com destino a cidade.

Os interessados devem se cadastrar na Casa do Trabalhador de Iguatemi com RG, CPF e Carteira de Trabalho í  Av. Lindolfo Martins Farias, 1064 – Centro, de segunda a sexta, das 7h í s 13h.

O raleio é uma das práticas mais antigas na cultura da macieira sem a qual não seria possí­vel produzir frutos de qualidade. Quando muitos frutos se desenvolvem na planta simultaneamente, geralmente não adquirem adequado tamanho e qualidade no momento da colheita. Dessa forma, o raleio é necessário para ajustar o número de frutos na planta, de forma que os frutos restantes apresentem tamanho adequado í  aceitação comercial.

A ocupação das vagas de trabalho nas lavouras das empresas da região Sul do paí­s é resultado de uma parceria entre o Ministério Público do Trabalho (MPT), Comissão Permanente de Investigação e Fiscalização das Condições de Trabalho, Coletivo dos Trabalhadores Indí­genas e a Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab).

As regras para a contratação da mão de obra indí­gena do MS pelas empresas foram definidas em audiência realizada no 25 de setembro deste ano na sede da Funtrab, em Campo Grande, sob a coordenação do procurador do Trabalho Jeferson Pereira. Na ocasião, participaram da reunião o diretor-presidente da Funtrab, Enelvo Felini, o coordenador da Comissão Permanente de Investigação e Fiscalização das Condições de Trabalho no Mato Grosso do Sul, Maucir Pauletti, e José Carlos Pacheco, presidente do Coletivo dos Trabalhadores Indí­genas do Estado de MS, além de gerentes das Casas dos Trabalhador de Caarapó, Dourados, Miranda, Aquidauana e Sidrolândia e representantes das empresas contratantes.

Fonte: Cláudia Yuri, Fundação do Trabalho de MS

2019-11-08 10:52:00

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