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Planejamento e ações coordenadas fazem de MS o estado com menos casos e mortes pelo novo coronavírus

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Planejamento e ações coordenadas são os principais motivos que fazem Mato Grosso do Sul conseguir frear o avanço da Covid-19 e ter o menor número de casos e mortes pela doença de todo o Brasil. A avaliação é do governador Reinaldo Azambuja, entrevistado na noite de segunda-feira (11.5) pelo programa Pingo nos Is, da Jovem Pan.

A coordenação das ações foi feita por meio do Centro de Operações Especiais contra o Coronaví­rus e contou com a participação de todas as secretarias estaduais. “Eu acho que [o nosso desempenho no combate ao novo coronaví­rus] foi muito do planejamento. Dia 31 de janeiro montamos o Centro de Operações Especiais, divididas as responsabilidades por todas as secretarias: Saúde, Segurança Pública, Educação, Assistáncia Social. E planejamos algumas ações importantes, algumas paralisações, paralisação de aulas, de algumas atividades, mantivemos alguns serviços essenciais, criamos o teletrabalho para o servidor, baixamos praticamente 70 aplicativos do governo do Estado para evitar a vinda das pessoas nas repartições públicas e conversamos com os 79 municí­pios, prefeitos, lideranças municipais, para coordenar as ações dentro desse Centro de Operações Especiais”, explicou Reinaldo Azambuja.

Até ontem (11.5), Mato Grosso do Sul tinha 385 casos confirmados de Covid e 11 mortes. O governador contou que o Estado está preparado caso aconteça um aumento no número de casos. Foram criados 214 leitos de UTI (um aumento de 43%) especificamente para atender pacientes com o novo coronaví­rus e apenas quatro deles estão ocupados. Ele explicou também que o hospital de campanha, montado e equipado anexo ao Hospital Regional, em Campo Grande, será utilizado se a ocupação hospitalar atingir o í­ndice de 70%.

Entre as medidas destacadas pelo governador Reinaldo Azambuja no combate í  proliferação do ví­rus estão a implantação das 17 barreiras sanitárias nas divisas com outros estados e fronteiras e a implantação do sistema drive thru com hora marcada para exames. Ele também lembrou das medidas para ajudar as famí­lias com dificuldade financeira durante a pandemia, como a entrega de alimentos e a proibição de corte de água.

Reinaldo Azambuja reafirmou ainda que a prioridade do governo é salvar vidas e disse que, após a pandemia, será o momento de o Brasil repensar a dependáncia da importação de equipamentos médicos e o uso do teletrabalho.

Fonte: Paulo Fernandes – Subsecretaria de Comunicação

2020-05-13 09:40:00

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