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Exportação industrial de MS tem melhor saldo para janeiro a agosto dos últimos seis anos

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A pandemia mundial do novo coronaví­rus (Covid-19) definitivamente não conseguiu afetar as exportações de produtos industrializados de Mato Grosso do Sul. A receita obtida com a venda de produtos industrializados para o exterior teve o melhor resultado para os primeiros oito meses do ano dos últimos seis anos, conforme levantamento do Radar Industrial da Fiems.

De janeiro a agosto deste ano, a receita com as vendas internacionais das indústrias locais alcançou US$ 2,499 bilhões, indicando aumento de 3,4% em relação ao mesmo perí­odo de 2019, quando ficou em US$ 2,416 bilhões. Além disso, em agosto, a receita com a exportação de produtos industriais alcançou US$ 330,9 milhões, indicando um crescimento de 10,3% em relação ao mesmo más do ano passado, quando o valor ficou em US$ 300 milhões.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, quanto í  participação relativa, no acumulado do ano, a indústria respondeu por 61% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul. Ele destaca que os grupos “Celulose e Papel” e “Complexo Frigorí­fico” continuam sendo responsáveis por 74% da receita de exportações do setor industrial, sendo 46% para o primeiro grupo e 28% para o segundo grupo, enquanto logo em seguida vám os grupos “í“leos Vegetais” e “Açúcar e ílcool”, com 11% e 5%, respectivamente.

Principais grupos 

No caso do grupo “Celulose e Papel”, a receita no perí­odo avaliado alcançou US$ 1,156 bilhão, uma queda de 16% em relação ao perí­odo de janeiro a agosto de 2019, que foram obtidos quase que na totalidade com a venda da celulose (US$ 1,143 bilhão). Os principais compradores foram a China, com US$ 676,63 milhões, Estados Unidos, com US$ 134,65 milhões, Itália, com US$ 83,78 milhões, Coreia do Sul, com US$ 39,84 milhões, Holanda, com US$ 38,40 milhões, Reino Unido, com US$ 28,53 milhões, Turquia, com US$ 18,33 milhões, e Emirados írabes Unidos, com US$ 17,25 milhões.

Já no grupo “Complexo Frigorí­fico” a receita conseguida de janeiro a agosto foi de US$ 687,69 milhões, um aumento de 5% em relação ao mesmo perí­odo de 2019, sendo que 46% do total alcançado é oriundo das carnes desossadas congeladas de bovino, que totalizaram US$ 315,53 milhões. Os principais compradores foram Hong Kong, com US$ 126,20 milhões, China, com US$ 106,50 milhões, Chile, com US$ 74,34 milhões, Arábia Saudita, com US$ 35,83 milhões, Emirados írabes Unidos, com US$ 34,19 milhões, Japão, com US$ 30,30 milhões, e Egito (4%), com US$ 29,06 milhões.

No grupo “í“leos Vegetais”, a receita conseguida de janeiro a agosto foi de US$ 277,21 milhões, um aumento de 135% em relação ao mesmo perí­odo de 2019, sendo que 47% é oriundo dos bagaços e resí­duos sólidos da extração do óleo de soja, somando US$ 130,38 milhões. Os principais compradores foram Holanda, com US$ 65 milhões, Indonésia, com US$ 46,87 milhões, Tailândia, com US$ 45,77 milhões, índia, com US$ 24,79 milhões, Polônia, com US$ 19,67 milhões, Alemanha, com US$ 19,53 milhões, Dinamarca, com US$ 13,81 milhões, e China, com US$ 10,84 milhões.

Fonte: FIEMS

2020-09-14 08:18:00

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