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terça-feira, 18 de junho de 2024

Chefe da máfia do cigarro fica em presídio que “hospedou” Ronaldinho Gaúcho

O ex-policial militar de Mato Grosso do Sul Fábio Costa, 42, o “Pingo”, apontado como um dos principais chefes do contrabando de cigarro na fronteira, foi levado para o quartel da Agrupación Especializada, grupo de elite da Polí­cia Nacional do Paraguai, em Asunción, capital paraguaia.

A cadeia já recebeu presos famosos, entre eles o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho, que ficou detido em território paraguaio por seis meses neste ano devido ao uso de passaporte falso.

Também já cumpriram pena na Agrupación Especializada o traficante carioca Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o “Marcelo Piloto”, e o sul-mato-grossense Jarvis Gimenes Pavão, um dos lí­deres do crime organizado na linha internacional entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.

Fábio Costa foi preso no domingo em sua mansão no condomí­nio Sete Quedas, afastado dois quilômetros do centro de Salto del Guairá, cidade vizinha de Mundo Novo (MS), a 476 km de Campo Grande.

Os agentes do Departamento de Luta contra o Crime Organizado, trazidos da capital para a operação chegaram í  residáncia í s 11h, mas só prenderam Fábio Costa í s 19h. Ele passou oito horas escondido na chaminé da churrasqueira, até ser encontrado e preso.

De acordo com a polí­cia paraguaia, “Pingo” vai permanecer na cadeia da Agrupación Especializada até ser extraditado para o Brasil, onde figura entre os 26 bandidos mais procurados pelo Ministério da Justiça.

Policiais ouvidos pelo Campo Grande News afirmam que “Pingo” foi preso porque perdeu a maior parte das rotas de contrabando e não tinha mais dinheiro para continuar pagando a propina que o mantinha em liberdade no território paraguaio.

Segundo essas mesmas fontes, o principal indí­cio para comprovar essa tese é a fuga de outro “patrão” da máfia do cigarro, Carlos Alexandre Gouveia, 40, o “Kandu”.

Morador no mesmo condomí­nio de luxo onde “Pingo” estava, Kandu também foi alvo dos mandados cumpridos domingo, mas conseguiu escapar do cerco policial. Para policiais da fronteira, ele foi informado sobre a operação porque ainda tem dinheiro para bancar a rede de informantes.

Fonte: Helio de Freitas/ Campo Grande News

2020-10-14 10:46:00

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