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Coronel David diz que com recordes de apreensões de drogas e prisões de barões do tráfico, o assalto a banco é a saída que resta ao crime organizado

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O deputado estadual Coronel David (sem partido) declarou durante entrevista a uma rádio de Campo Grande, nesta quinta-feira (3), que essa onda de assaltos a bancos como ocorreu em Cametá (PA), Criciúma (SC) e Araraquara (SP) são resultado das ações policiais que estão “desbancando” e causando prejuí­zos financeiros enormes ao crime organizado com as apreensões de drogas recordes em todo o paí­s.

Com seus 30 anos de experiáncia em Segurança Pública, sendo inclusive comandante-geral da Polí­cia Militar de Mato Grosso do Sul, o Coronel David explica que, sempre quando há apreensões recordes de drogas as organizações criminosas sentem o “baque financeiro” e precisam buscar outras “fontes de renda ilí­citas”, como é o caso dos assaltos a bancos.

;Tudo isso que a gente viu nos últimos dias, de criminosos causando terror ao assaltar bancos usando as pessoas como reféns nada mais é do que o reflexo da ação policial que vem batendo recordes e mais recordes na apreensão de drogas, o carro-chefe das organizações criminosas;, disse.  

De acordo com dados do Ministério da Justiça, só no primeiro semestre deste ano, foram apreendidas mais de 92,5 tonelada de cocaí­na e outras 1,2 mil toneladas de maconha em todo o paí­s. Mato Grosso do Sul está no topo do ranking entre os estados que mais retiram drogas de circulação, com a atuação das policiais estaduais: PM e Polí­cia Civil.

Em agosto, o Departamento de Operações de Fronteira (DOF) fez a maior apreensão de maconha do paí­s, retirando 33 toneladas da droga de circulação e causando prejuí­zo de mais de R$ 50 milhões ao crime organizado. A ocorráncia foi registrada em Maracaju.

Coronel David explica que a cada apreensão de carregamentos de drogas, por exemplo, tem iní­cio uma investigação do serviço de inteligáncia da polí­cia em que o resultado é o encarceramento dos “barões do tráfico de drogas” com o devido bloqueio das contas que lavam o dinheiro ilí­cito. A partir do desmonte financeiro das organizações criminosas, elas precisam buscar outras formas de obter dinheiro para manter as operações do tráfico.  

“No Brasil, as polí­cias estão combatendo com rigor as atividades ilí­citas das organizações criminosas e prendendo os chefes e colocando nos Presí­dios Federais, dificultando o contato e as ordens para as quadrilhas. í‰ assim que vocá vence o crime”, enfatizou o deputado, com a convicção que “as forças policiais vão se organizar e os serviços de inteligáncia da polí­cia vão dar respostas a estes crimes”.

O deputado rebateu as manifestações desrespeitosas feitas contra os policiais que investigam o roubo contra agáncia do Banco do Brasil em Criciúma no último dia 30 e parabenizou a ação dos militares e investigadores que já resultou na prisão de 7 suspeitos. “Em breve todos estarão presos e a polí­cia, mais uma vez, vai mostrar quem é que manda. Aqui a marginalidade não se cria”, finalizou.

Casos – Os assaltos a que o deputado se refere ocorreram no dia 24 de novembro em Araraquara (SP), dia 30 em Criciúma (SC) e mais recentemente em Cametá (PA).

No primeiro caso, os criminosos roubaram R$ 2,5 milhões de cofre da agáncia da Caixa Econômica. Eles incendiaram veí­culos e trocaram tiros com a PM, mas ninguém se feriu.

No segundo caso, os bandidos fizeram reféns ao assaltar uma agáncia do Banco do Brasil. Houve troca de tiros com a polí­cia  e um PM acabou ferido; sete criminosos já foram presos.

O último, no dia 1º, ocorreu também contra uma agáncia do Banco do Brasil no Centro de Cametá. A quadrilha fez reféns, e atirou contra o quartel da PM para impedir a ação policial. Um dos reféns acabou morrendo ao tentar fugir e outro foi baleado, mas sem risco de morte.

Fonte: Coordenadoria de Comunicação do Deputado Coronel David

2020-12-05 00:59:00

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