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terça-feira, 30 de abril de 2024

Em 2020, máscaras, álcool e pedidos de distanciamento viraram rotina em MS

Sinta-se vitorioso (a)! Estamos chegando ao fim de 2020. Ano de dificuldades, aprendizados e completamente novo para toda a humanidade. Convivemos com a chegada da Covid-19 e sem uma vacina, reaprendemos todos os dias a conviver com o novo normal. 

Em Mato Grosso do Sul, os dois primeiros casos da doença foram confirmados em Campo Grande, no dia 15 de março, pela Secretaria de Estado de Saúde. Uma mulher de 23 anos e um homem de 31 procuraram as Upas do Leblon e Coronel Antonino, respectivamente, após sintomas da doença. 

Ela tinha tido contato com um infectado do Rio de Janeiro, e ele acabava de chegar de Londres após também ter contato com um infectado de São Paulo. 

A OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou estado de pandemia em 11 de março, após casos explodirem em diversos paí­ses, principalmente a Itália que chegou a carregar corpos em caminhões. O primeiro caso do Brasil foi registrado em fevereiro e somente em março iniciativas mais rigorosas tiveram iní­cio.

A SES elaborou plano de contingáncia estadual, assim como a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande e demais secretarias municipais. Hospitais de campanha, aumento de leitos de UTIs, compra de equipamento, insumos, doações de máscaras, teleconsulta, testes rápidos, barreiras sanitárias e incansáveis orientações em todos os meios de comunicação, inclusive via live nas redes sociais foram aderidas neste ano.

Os campo-grandenses ficaram assustados, principalmente depois que as aulas presenciais foram suspensas, houve a adesão do toque de recolher e inicialmente comércios foram fechados por alguns dias para conter o avanço da doença.

Decretos rí­gidos aplicados nos trás primeiros meses foram flexibilizados a medida que técnicos e profissionais aprendiam mais sobre a doença. O fator econômico também pesou para a flexibilização.

Todos tiveram de se adaptar a sair de casa usando máscara, manter distanciamento e o velho aperto de mão e abraço entre as pessoas ficou para trás. Além disso, o novo normal mostrou a necessidade de hábitos simples como: lavar as mãos sempre com água e sabão, carregar álcool em gel na bolsa, tirar sapatos ao entrar em casa e higienizar tudo que chega da rua.

Polí­tica

Houve a queda do médico Luiz Henrique Mandetta como ministro da saúde e o presidente Jair  Bolsonaro protagonizou muitas cenas reprovadas por lí­deres mundiais sobre a gestão na pandemia. 

Depois de muita briga entre o governo federal e estados, o Supremo Tribunal Federal decidiu que gestores estaduais e municipais tinham autonomia para ações na pandemia, seja de lockdown, isolamento ou medidas flexí­veis.

Sem velórios e isolamento

As secretarias implantaram protocolos para os profissionais lidarem com pacientes e com mortos. Pacientes com sintomas brandos são orientados a permanecer em isolamento e casos graves exigem internação. 

Aqueles em óbito por coronaví­rus tám os corpos etiquetados e todo um aparato para evitar a contaminação. Em MS, as famí­lias dos mortos pela doença não puderam velar seus parentes.

Chegado o fim de 2020, a ansiedade por uma vacina segura também é uma preocupação das pessoas e das autoridades brasileiras, que aguardam o anúncio de um imunizante e a compra pelo Ministério da Saúde. 

2020 foi um ano marcante no quesito saúde, ciáncia, coletivo e em muitos outros. Que 2021 seja melhor, que haja muita saúde fí­sica e mental a todos.

Fonte: Top Mí­dia News

2020-12-30 08:41:00

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