Início Notícias Política Semagro publica tabela com índices definitivos do ICMS Ecológico 2021 para 77...

Semagro publica tabela com índices definitivos do ICMS Ecológico 2021 para 77 municípios de MS

0

A Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) publicou no Diário Oficial do Estado de 30 de dezembro a Resolução Semagro 725, que fixa os í­ndices definitivos do ICMS Ecológico para o exercí­cio fiscal de 2021 de 77 municí­pios sul-mato-grossenses. Em 2020, o ICMS Ecológico foi dividido entre 76 municí­pios e em 2019, por 73 cidades de Mato Grosso do Sul. Na mesma Resolução foram divulgados os í­ndices das tabelas que compõem o cálculo do ICMS Ecológico (unidades de conservação e terras indí­genas e resí­duos sólidos urbanos). Veja NESTE link as tabelas com os í­ndices do ICMS Ecológico para 2021.

Em Mato Grosso do Sul, o ICMS Ecológico corresponde a 5% do montante total arrecadado com o imposto. Do bolo total arrecadado com o ICMS, uma quarta parte (25%) é distribuí­da entre os municí­pios atendendo o seguinte critério: 7% divididos igualitariamente entre todos os municí­pios; 5% em função da extensão territorial; 5% em virtude do número de eleitores; 3% conforme o í­ndice resultante do percentual da receita própria e, por fim, 5% pelo critério ambiental, que compreende ao ICMS Ecológico.

De acordo com Leonardo Tostes Palma, gerente de Unidades de Conservação do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), “o ICMS Ecológico é calculado anualmente por meio de uma avaliação que leva em conta trás componentes: Unidades de Conservação, Terras Indí­genas Homologadas e Gestão de Resí­duos Sólidos. A partir dessa avaliação é gerado um í­ndice, que é aplicado para os municí­pios que tám essas trás situações. Eles pontuam num í­ndice que é aplicado ao í­ndice geral do ICMS e, a partir do ano subsequente, recebem mensalmente um retorno desses valores para o municí­pio aplicar naquilo que eles quiserem”.

Leonardo lembra que “o montante a ser dividido é um só, é um mesmo bolo, por isso, ano após ano, com a variação dos í­ndices, as fatias podem ser um pouco maiores ou menores, ou até mesmo, algum municí­pio pode ficar sem fatia, caso não apresente as documentações necessárias para o cálculo do ICMS Ecológico”. Para o exercí­cio fiscal de 2021, ficaram de fora da distribuição dessa rubrica apenas os municí­pios de Pedro Gomes e Anastácio.

“O ICMS Ecológico é um instrumento importante dentro de uma polí­tica de alocação de recursos do poder público vinculada í  questão ambiental. Neste ano de 2021 temos um recorde, com 77 municí­pios que irão receber esse repasse. Importante lembrar que nos últimos dois anos, além das variáveis Unidades de Conservação e Terras Indí­genas homologadas, temos trabalhado no componente resí­duos sólidos, estimulando os municí­pios que estão fazendo a destinação adequada dos resí­duos sólidos, saindo do lixão e migrando para os aterros sanitários”, comenta o secretário adjunto da Semagro, Ricardo Senna, que assina a Resolução 725.

ICMS Ecológico

Criado pela Lei Complementar número 57 de 4 de janeiro de 1991, o ICMS Ecológico se constitui num mecanismo de repartição de parte das receitas tributárias do ICMS pertencentes aos municí­pios, baseado em um conjunto de critérios ambientais estabelecidos para determinar quanto cada um irá receber. Em 2019, 73 municí­pios capacitados receberam R$ 90.419.657,30 a tí­tulo de ICMS Ecológico.

O ICMS Ecológico é dividido entre os municí­pios que tenham parte de seu território integrando terras indí­genas homologadas, unidade de conservação da natureza devidamente inscrita no Cadastro Estadual de Unidades de Conservação e, ainda, aos que possuam plano de gestão, sistema de coleta seletiva e disposição final de resí­duos sólidos urbanos, devendo esta última ser devidamente licenciada.

Fonte: Semagro

2021-01-05 15:28:00

Sair da versão mobile