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MS terá conselho municipal de saúde animal visando evolução do status sanitário da Aftosa

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovou, em segunda instância, nesta terça-feira (23), o projeto que altera a redação de dispositivos da Lei nº 3.823, de 21 de dezembro de 2009, que institui a defesa sanitária animal e dispõe sobre matérias correlatas. Com a mudança, os municí­pios contarão com um conselho especí­fico para tratar de assuntos relacionados í  sanidade animal.

Nos últimos anos o Estado tem alcançado í­ndices de vacinação contra febre aftosa acima de 99%, sendo o segundo maior produtor de carne bovina do Brasil e o quinto maior exportador.

A alteração divulgada no Diário Oficial do Estado, desta quinta-feira (25), tem como objetivo principal compatibilizar as polí­ticas públicas da Iagro (Agáncia Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e as ações de interesse comum do Estado e de seus municí­pios, em matéria de saúde animal.

Com isso, cada municí­pio poderá instituir seu Conselho Municipal de Saúde Animal (CMSA) ou solicitar a sua participação no Conselho de Desenvolvimento Rural (CEDRS) ou nos Conselhos Intermunicipais, por intermédio dos consórcios de municí­pios ou de outras formas associativas, com a finalidade de discutir assuntos de interesse sanitário dentro do território do Estado de Mato Grosso do Sul.

Arte: Divulgação

Para a Fiscal Estadual Agropecuário e Médica Veterinária, Márcia Maria Arakaki Rabelo, esta decisão trará maior transparáncia ao produtor sobre o avanço das ações executadas, previstas no Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa, o qual prevá a suspensão da vacinação contra febre aftosa para o ano de 2022. “Estamos no Bloco IV, juntamente com mais 10 Estados, com os conselhos municipais operantes, vamos levar informação de interesse sanitário diretamente ao produtor e toda cadeia do agro envolvida, obtendo assim um maior engajamento de todos”.

“Com isso, o produtor terá oportunidade para ter maior atuação e interação com o Serviço Veterinário Oficial”, conclui a especialista.

Sobre o PNEFA

O Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA) tem como objetivo principal “criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de paí­s livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefí­cios aos atores envolvidos e í  sociedade brasileira”.

Foi delineado para ser executado em um perí­odo de 10 anos, iniciando em 2017 e encerrando em 2026. Está alinhado com o Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Fonte: Ana Brito, Subcom 

2021-02-25 08:24:00

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