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Azambuja diz que Mato Grosso do Sul cumpre papel no combate à Covid e busca ampliar vacinação com compra de novas doses

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;Mato Grosso do Sul compre o seu papel no combate í  Covid-19;, afirmou o governador Reinaldo Azambuja em entrevista í  rádio FM 104,7nesta quinta-feira (15). O governador também ressaltou o empenho do Estado em adquirir doses extras de vacina e reafirmou que o recurso para a compra está garantido e as conversações  adiantadas. 

Na entrevista, Reinaldo Azambuja falou sobre a importância da gestão correta e transparente do dinheiro público. Ele destacou que Mato Grosso do Sul é o estado com mais investimentos públicos estaduais por habitante do Paí­s, devolvendo em obras e ações o valor pago pelo contribuinte por meio dos impostos.

“Eu fui escolhido para ser administrador do dinheiro público; não sou dono desse recurso. Quem manda nesse recurso é o povo sul-mato-grossense. O que eu tenho que fazer, como gestor? Administrar bem. Ter coragem para tomar medidas duras como tomamos para não deixar o Estado quebrar, não deixar o estado afundar, como a  maioria dos estados afundaram hoje, infelizmente, porque não dão conta nem de fazer investimento”, afirmou. 

Sobre a CPI da Covid do Senado vai investigar além das ações e omissões do governo federal, possí­veis irregularidades, fraudes e superfaturamentos em contratos e serviços feitos com recursos originados da União e enviados a estados e municí­pios,  o governador Reinaldo Azambuja afirmou não temer a investigação e lembrou que o Estado é lí­der em transparáncia e não tem nada a esconder.

“Acho que nesse momento, todos terí­amos que estar focados na saúde: vacina, imunização, isolamento, precaução da população, evitar mortes. Infelizmente a polí­tica muitas vezes não é no ritmo que a gente quer. Eu não tenho preocupação nenhuma com CPI, até porque Mato Grosso do Sul é nota 10 em transparáncia. Não temos nada a esconder”, disse.

Reinaldo Azambuja também defendeu um pacto entre União, estados e municí­pios no combate í  proliferação do coronaví­rus. “Brasí­lia está muito politizada. Eu respeito as posições do presidente da República, mas se nós tivéssemos uma união da Presidáncia da República, estados e municí­pios brasileiros, da tomada de decisões, do alinhamento de posições, ficaria muito mais fácil porque o inimigo se chama ví­rus da Covid. Esse inimigo tem que ser combatido por todos, a todo momento, a toda hora. Não tem que ficar discutindo outra coisa. Se a gente tivesse em uma união, talvez tivéssemos avanço maior, infelizmente não teve. Politizou o assunto”.

Vacina

O governador explicou ainda ter dinheiro em caixa para a aquisição de vacinas contra a Covid-19 e que o esforço é para manter a eficiáncia de Mato Grosso do Sul na imunização. O Estado é destaque nacional na distribuição e aplicação, entregando os frascos para todos os municí­pios em um prazo de até 12 horas.

“Temos uma reserva financeira de R$ 200 milhões para que a gente possa, tendo a vacina, poder comprar, adquirir e imunizar a população sul-mato-grossense. Hoje o Estado tem recurso. O grande problema hoje é de onde virá essa vacina. O STF fez uma decisão, na terça-feira, importante, no caso do Maranhão, e diz que se a Anvisa não se manifestar até o dia 28 de abril o Estado estaria autorizado. Mas a gente também não quer descumprir as regras. Eu tenho uma carta-proposta de compra da Sputinik, do laboratório União Quí­mica, de 1 milhão de doses. Já está na mão do presidente, que eu estive com ele em Brasí­lia. Estamos buscando alternativas”, declarou. 

Mato Grosso do Sul poderá ser beneficiado pela decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski em ação proposta pelo governo do Maranhão, sobre a importação e distribuição da vacina russa Sputinik V para o combate í  Covid-19. Em sua decisão, o ministro deu prazo até o dia 28 deste más para que a Agáncia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se manifeste sobre a ;importação excepcional e temporária; do imunizante. Caso o órgão não se posicione, o Estado autor da ação fica autorizado judicialmente a comprar e distribuir a Sputinik V.

Ele esteve em Brasí­lia nesta semana. No Distrito Federal, Reinaldo Azambuja teve uma reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e reivindicou a ampliação de 30% da quantidade de doses de vacinas para 13 municí­pios localizados na região de fronteira do Estado com a Bolí­via e o Paraguai, além de testes rápidos e medicamentos do chamado “kit intubação”, utilizados no processo de sedação de pacientes infectados pelo coronaví­rus.

Fonte: Paulo Fernandes, Subcom

2021-04-16 00:09:00

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