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Com 5.556 estabelecimentos, micro e pequenas indústrias representam 95% do setor em MS

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Mato Grosso do Sul tem 5.848 indústrias ativas, que empregam mais de 123 mil trabalhadores. Os números fazem parte do levantamento Desempenho Industrial feito pela Fiems (Federação da Indústria de MS). Apesar do impacto social e econômico das grandes indústrias, 95% do setor industrial de Mato Grosso do Sul é composto por micro e pequenos empreendimentos.

Indústrias médias e grandes representam apenas 5% das unidades instaladas no Estado. Apesar da grande diferença por porte, as micro e pequenas são responsáveis pela geração de 30% dos empregos da indústria estadual. Somados, são 35,9 mil trabalhadores em 5.556 indústrias.

Produtos da pequena indústria

O segmento industrial de alimentos, bebidas, laticí­nios e panificação é o quinto que mais emprega em Mato Grosso do Sul. São 573 indústrias nesta categoria, muitas de micro e pequeno porte, que totalizam 9.717 trabalhadores. Exemplo de indústria de pequeno porte da área alimentí­cia é a Vó Ermí­nia. Há mais de 20 anos no mercado, a indústria produz mais de 300 itens, entre temperos, farofas, conservas e outros.

A empresa surgiu em 1995, fruto do casal Rui e Viviane Galvanini, com a venda de ovos de codorna e hortaliças. A Vó Ermí­nia se transformou em indústria anos depois para se adaptar as demandas do mercado consumidor e contou com apoio da incubadora municipal. A indústria segue familiar, agora com o apoio do filho Gabriel Galvanini e outros 21 funcionários.

Além de Mato Grosso do Sul, a indústria atende supermercados, açougues e cozinhas industriais em

Produção da farofa Vó Ermí­nia

outros cinco estados brasileiros. Em 2020, diante da instabilidade causada pela pandemia de Covid-19, viu a demanda por produtos crescer de forma surpreendente. Dessa forma, a produção chegou a 155 toneladas de alimentos.

O poder de se reinventar e adaptar os produtos a necessidade do mercado é uma marca da indústria, que não se cansa de mudar. “Para nós 2020 foi o melhor ano de vendas, vimos o consumo dos nossos protos subir muito. Mas em 2021 o cenário mudou. Hoje os custos de produção estão muito mais altos, há uma instabilidade no mercado, nos fornecedores, mas seguimos nos adaptando e conquistando nosso espaço”, afirma Gabriel Galvanini.

Titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) o secretário Jaime Verruck destaca que todos os setores da atividade econômica foram impactados em 2020, o segmento de alimento foi considerado essencial e teve que se adaptar com regras de biossegurança para continuar atuando.

;Ao longo prazo as pequenas indústrias vám sendo impactadas de diversas formas, as vezes não tem escala para concorrer com os grandes e isso faz com que tenham que se adaptar as mudanças. Mas a indústria de MS tem conseguido se adaptar e demonstrar isso em bons números da economia estadual. O empresário precisa ter a capacidade de se adequar ao ambiente externo e o Estado tem que criar esse ambiente favorável”, destaca o secretário.

Fonte: Priscilla Peres, comunicação Semagro

2021-05-26 11:42:00

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