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Bem equipadas e valorizadas, polícias do Estado reduzem índices de criminalidade em até 30%

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Mato Grosso do Sul é um Estado seguro para se viver. í‰ o que mostram os dados divulgados essa semana pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), que apontam quedas nos seis principais í­ndices criminais monitorados. O bom desempenho na segurança pública é resultado de investimentos em estrutura e capacitação dos policiais e agentes.

Nos primeiros 6 meses de 2021 houve queda, em todo o Estado, nos homicí­dios (-2,8%), roubos (20,2%), roubo seguido de morte (-30%), roubo em via pública (-22,5%), roubo a comércios (-18,9%) e nos furtos de veí­culos (-17,8%).

Menos feminicí­dios

Em Campo Grande houve queda expressiva em 8 í­ndices criminais. A maior queda, de -85,7%, foi registrada nos feminicí­dios, com o registro de 1 caso de janeiro a junho deste ano, contra 7 do mesmo perí­odo do ano passado.

Casa da Mulher Brasileira: atendimento 24 horas í s mulheres (Foto Reduzida Saul Schramm)

Para a titular da Delegacia Especializada de Atendimento í  Mulher (Deam), delegada Fernanda Félix, em 2020, iní­cio da Pandemia de Coronaví­rus, uma série de situações contribuí­ram para a subnotificação e aumento de crimes graves contra as mulheres, incluindo o feminicí­dio. “O aumento do desemprego com a crise econômica, o fechamento das escolas e o acesso a outras viváncias são algumas das questões que impactam a dinâmica de vida das mulheres na pandemia e acabam por afastá-las das redes de proteção”, afirma.

Mas, segundo a titular da Deam, em 2021 o cenário mudou. Ela acredita que o cotidiano das mulheres tende a se restabelecer e a notificação de crimes menos violentos na escalada da violáncia doméstica tem evitado que 2021 repita a pandemia de letalidade das mulheres, como aconteceu em MS em 2020. “Acreditamos que o encorajamento das mulheres em não permitir evolução criminosa, está salvando vidas”, diz Felix.

Quedas também na Capital

Na Capital caí­ram também os roubos (-22,5%), os roubos seguidos de morte (-50%), roubos a comércios (-23,5%), roubos em vias urbanas (-23,4%), homicí­dios culposos no trânsito (-18,5%) e os homicí­dios dolosos (-11,7%).

Para o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, a queda dos í­ndices criminais é resultado dos investimentos, da integração e inteligáncia. “A integração das forças de segurança, a estruturação da inteligáncia, permitem ações mais efetivas das nossas polí­cias. Aliado a isso temos os investimentos estaduais e federais, em novas viaturas, melhores armamentos, softwares, capacitação, contratação de mais efetivos para as polí­cias, que contribuem para esses resultados que estamos vendo”, pontua.

Recorde de apreensões de drogas

Enquanto os í­ndices criminais caí­ram, em todo o estado aumentaram as apreensões de drogas.  De 1º de janeiro a 13 de julho, sozinhas, as forças de segurança estaduais apreenderam mais de 422 toneladas de drogas em Mato Grosso do Sul. Quase 100 toneladas a mais que o mesmo perí­odo do ano passado, quando foram tiradas de circulação pouco mais de 324 toneladas de entorpecentes.

Em um comparativo com o ano de 2019, o volume de drogas apreendidas em Mato Grosso do Sul mais que dobrou. Naquele ano, as polí­cias de Mato Grosso do Sul apreenderam um total de 199,8 toneladas de drogas.

Do total de drogas apreendidas neste ano, 408,8 toneladas foram interceptadas no interior do Estado, principalmente na região de fronteira. “Estamos empenhados no combate ao tráfico e isso reflete não só para o Estado, mas para o paí­s, uma vez que impedimos que drogas cheguem aos grandes centros brasileiros, provocando impactos na segurança pública e nas famí­lias”, afirma o comandante da Polí­cia Militar Rodoviária Estadual, coronel Wilmar Fernandes, responsável pela maior apreensão de drogas da história do Brasil, 36,5 toneladas, realizada na semana passada.

Fonte: Joelma Belchior, Sejusp

2021-07-16 08:27:00

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