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Cooperação entre polícias Civil e Militar desvenda furtos de mesas de sinuca em Amambai, Tacuru e Paranhos

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O trabalho em cooperação entre a Polí­cia Civil e a Polí­cia Militar desvendou esta semana uma série de furtos de mesas de sinuca ocorridos em estabelecimentos comerciais nas cidades de Amambai, Tacuru e Paranhos.

Dois irmãos, J.F.S de 34 anos e L.H.F.S de 38 anos, ambos moradores na cidade de Ponta Porã, foram identificados como os autores dos furtos. 

Como no ato da abordagem não estavam em situação de flagrante, eles foram indiciados em inquérito e caso não tenham a prisão preventiva decretadas pela Justiça, responderão em liberdade pelas ações criminosas.

As investigações

A polí­cia passou a atuar nas investigações do caso após o furto de uma mesa de sinuca na madrugada do dia 26 de junho, da área do Bar do Fausto, situada ao lado do Chapéu de Lata, em Tacuru.

Entre os dias 10 e 11 de julho a dupla furtou mais duas mesas de sinuca, desta vez em estabelecimentos comerciais diferentes na cidade de Amambai, mas em um dos furtos a câmera de monitoramento de um estabelecimento ao lado acabou registrando a ação criminosa e inclusive a imagem do veí­culo que os ladrões usavam para transportar as mesas furtadas, um mini caminhão Dongfeng K01S, de fabricação chinesa e com placa paraguaia.

Naquela ocasião, segundo a Polí­cia Civil, não foi possí­vel identificar os autores, mas pelas imagens os policiais conseguiram identificar parcialmente a placa do veí­culo.

Os furtos foram elucidados de vez após a dupla furtar uma mesa de sinuca e danificar o tecido de outra, desta vez no último final de semana, na cidade de Paranhos, que faz fronteira com o Paraguai.

No furto em Paranhos, segundo um dos delegados que atua nas investigações do caso, Dr. Edgard Punsky, câmera de monitoramento com imagem em alta definição registrou detalhadamente o rosto de um dos larápios.

Este ví­deo de câmera de monitoramento em Amambai ajudou a polí­cia a chegar aos acusados

De posse das caracterí­sticas, tanto do veí­culo como de um dos suspeitos, além da parcial da placa do utilitário, policiais civis e militares da região de fronteira passaram a atuar em estado de alerta até que no decorrer desta semana, durante patrulhamento, uma equipe da Polí­cia Militar realizou a abordagem da dupla no prolongamento da Rodovia MS-160, na cidade de Tacuru.

Os irmãos foram levados para a Delegacia de Polí­cia Civil em Tacuru onde acabaram por confessar a prática dos furtos.

Segundo a Polí­cia Civil, a dupla teria relatado que as mesas furtadas eram levadas para a cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, que faz divisa com Ponta Porã no Brasil, passavam por adequações, posteriormente eram locadas para estabelecimentos comerciais do lado brasileiro da fronteira, em uma ação de concorráncia direta com empresas brasileiras legalizadas.

Além de Dr. Edgard Punsky, que é delegado titular em Paranhos, a ação integrada que resultou na identificação e no indiciamento da dupla, que segundo a polí­cia faz parte de um esquema mafioso que age na região de Pedro Juan e Ponta Porã, teve a participação do delegado titular de Polí­cia Civil em Amambai, Dr. Caio Macedo, de investigadores da Polí­cia Civil lotados nas delegacias de Amambai, Tacuru e Paranhos e de policiais militares lotados na 3ª Companhia Independe de Polí­cia Militar (3ª CIPM), que tem sede em Amambai, mas também é responsável pelo policiamento, além de Tacuru e Paranhos, nos municí­pios de Sete Quedas e Coronel Sapucaia.

De acordo com a Polí­cia Civil, a dupla também teria passado detalhes de como funciona o esquema mafioso e inclusive apontado os cabeças do sistema. As mesas de sinuca, que teriam sido levadas o Paraguai, ainda não foram recuperadas.

Fonte: Vilson Nascimento/ Grupo A Gazeta

2021-07-21 23:58:00

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