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Projeto de Neno Razuk cria política de qualificação profissional para mulheres vítimas de violência doméstica

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Ainda no âmbito do “Agosto Lilás” o deputado estadual Neno Razuk (PTB) apresentou o Projeto de Lei 245/2021, para implantação de  Polí­tica Estadual de Qualificação Técnica e Profissional para Mulheres Ví­timas de Violáncia Doméstica e Familiar em Mato Grosso do Sul. 

O projeto foi protocolizado na Casa de Leis e tem como objetivo assegurar í s mulheres ví­timas de violáncia doméstica e familiar, condições para exercer efetivamente os direitos e garantias fundamentais que lhe são conferidas pela Constituição Federal (CF).

“Muitas mulheres ainda se veem obrigadas a conviverem em situação de violáncia devido í s necessidades que enfrentam, em alguns casos a dependáncia financeira e a falta de acesso ao mercado de trabalho são fatores determinantes. Com a promoção de capacitação técnica para mulheres ví­timas de violáncia por meio da disponibilização de cursos profissionalizantes gratuitos nos programas já desenvolvidos ou executados pela Fundação do Trabalho (Funtrab), em iguais condições com demais candidatos será possí­vel que muitas delas consigam recolocação ou inserção no mercado”, pontua o deputado sobre a importância de considerar fatores de capacitação para que as mulheres se sintam amparadas.

  O projeto prevá ainda a promoção de campanhas de divulgação dos cursos profissionalizantes e técnicos oferecidos í s ví­timas de violáncia.

“Sempre orientando sobre a importância da denúncia das agressões. São ações que ao tempo em que ajuda essas mulheres que em muitos casos são chefes de famí­lia, também as ajuda a terem independáncia. Grande parte das mulheres que sofrem agressão é ví­tima dentro das suas próprias casas. Muitas dessas mulheres, infelizmente, suportam porque não tám condições de se manterem financeiramente. Uma problemática graví­ssima que não respeita classe social, etnia, religião, idade ou grau de escolaridade. Quando amparamos levamos perspectivas para pessoas e projetos sociais a elaborarem práticas de enfrentamento e ajuda a mulheres em situação de vulnerabilidade por causa da violáncia doméstica e familiar. Uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos afirma ter sofrido algum tipo de violáncia no último ano no Brasil, durante a pandemia de Covid”, aponta o parlamentar ressaltando que os dados nacionais são alarmantes. 

 Segundo pesquisa do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) aproximadamente 17 milhões de mulheres (24,4%) sofreram violáncia fí­sica, psicológica ou sexual no último ano. A porcentagem representa estabilidade em relação í  última pesquisa, de 2019, quando 27,4% afirmaram ter sofrido alguma agressão. 

“E é preciso envolver toda a sociedade nesse trabalho de enfrentamento a violáncia contra mulher, por isso faço questão de frisar que com a aprovação deste Projeto de Lei, serão ofertados, por meio de parcerias público-privadas, cursos, projetos e programas, de forma interdisciplinar e multidisciplinar, além de temáticas sobre desenvolvimento do empreendimento, gestão pública e privada, finanças, gánero e direitos humanos e trabalhistas”, detalha. 

 O projeto ainda passará pela CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação) da Casa de Leis para ser levado a plenário e votado pelos deputados.

Fonte: Assessoria

2021-08-30 17:12:00

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