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SES autoriza aplicação da segunda dose da Pfizer para quem tomou AstraZeneca e Coronavac

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Foto: Edemir Rodrigues/Arquivo

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), autorizou os municí­pios a realizarem a chamada intercambialidade de vacinas contra a Covid-19. Assim, quem tomou a primeira dose do imunizante da AstraZeneca ou da Coronavac poderá receber a segunda dose com a vacina da Pfizer, desde que respeitados os prazos definidos entre as aplicações.

A autorização está publicada na Resolução Ad /Referendum N.º 208, da SES e da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que reúne os secretários municipais de Saúde dos 79 municí­pios e técnicos estaduais. Os municí­pios estão autorizados a realizar a intercambialidade de doses a partir dos lotes da Pfizer que chegaram ao Estado na segunda-feira (13) e serão distribuí­dos aos municí­pios nesta terça-feira.

Segundo o secretário estadual de Saúde Geraldo Resende estudos recentes apontam a eficácia da intercambialidade de vacinas contra a Covid-19. “Temos constatações cientí­ficas de que essa medida apresenta segurança e pode levar ao aumento da resposta imunológica das pessoas”, constata.

Outra justificativa para a aprovação da intercambialidade foi o atraso no envio, pelo Ministério da Saúde, de lotes de Astrazeneca, devido í  falta de Ingrediente Farmacáutico Ativo (IFA) para produção de doses pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “Para não atrasar o calendário vacinal, autorizamos os municí­pios aplicarem a D2 da Pfizer nas pessoas que tomaram a primeira dose da Astrazeneca e da Coronavac, e que precisam completar o esquema vacinal”, explica o secretário.

A intercambialidade entre as vacinas também foi liberada pelo Ministério da Saúde por meio da nota técnica nº6/2021, quando não for possí­vel aplicar a segunda dose com o imunizante do mesmo fabricante. A segunda dose deverá ser administrada no intervalo previamente definido, respeitando o intervalo adotado para o imunizante utilizado na primeira dose.

Distribuição

A distribuição das vacinas da Pfizer, de acordo com a Resolução, será feita desta forma: 64% do quantitativo das doses serão para aplicação da segunda dose para as pessoas que receberam a primeira dose da AstraZeneca e Coronavac e estão em atraso; 16% serão para dose de reforço (D3) em idosos e imunossuprimidos; 16% serão destinados aplicação da primeira dose (D1) em adolescentes; 2% serão para terceira dose em idosos e imunossuprimidos indí­genas aldeados; 2% serão para a primeira em adolescentes indí­genas aldeados.  Ainda de acordo com a autorização técnica, devido í  necessidade de atingir com a maior brevidade possí­vel a imunidade coletiva em todo o território estadual, como medida de mitigação contra a variante Delta do Coronaví­rus, os municí­pios deverão seguir os seguintes perí­odos de aprazamentos: 21 dias a 12 semanas para a vacina Pfizer; oito a duas semanas para a vacina AstraZeneca; e 14 a 28 dias para a vacina Coronavac.

“O municí­pio que deixar de atualizar as distorções entre o SI-PNI e o e-Vacine MS, os quais deverão estar consoantes entre si; que não realizar a vacinação em qualquer sábado, domingo ou feriado no decorrer do más, desde que possua doses para tal ou deixar de seguir qualquer decisão da Comissão Intergestores Bipartite referente í  campanha de vacinação contra a Covid-19, não receberá, no más subsequente, o incentivo financeiro previsto pela Resolução nº 33/SES/MS, datada de 21 de junho de 2021”, finaliza a Resolução assinada pelo secretário estadual de Saúde Geraldo Resende e pelo presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Rogério Leite.

Fonte: Airton Raes e Ricardo Minella, SES

2021-09-14 09:56:00

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