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Viagem com animal de estimação para o exterior exige certificado veterinário; veja o que fazer

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Emissão do documento pode ser feita de forma eletrônica para o trânsito internacional de cães e gatos com destino a 11 paí­ses

Quem pretende viajar para fora do paí­s com seu animal de estimação precisa obter o Certificado Veterinário Internacional (CVI), emitido gratuitamente pelo Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O documento atesta as condições e o histórico de saúde do animal de estimação e comprova que o cão ou gato atende í s exigáncias sanitárias do paí­s de destino.

Os donos de animais devem planejar a viagem com antecedáncia, a fim de conhecer as exigáncias do paí­s de destino. Cada paí­s tem seus procedimentos para autorizar a entrada de animais domésticos: alguns aceitam o CVI ou o passaporte para a entrada do animal, outros paí­ses só permitem a entrada de cães e gatos exclusivamente por meio do CVI.

Foto: Pixabay

O passaporte pode ser usado durante toda a vida do animal, desde que seja acompanhado de comprovante de vacinação atualizado, e não tem prazo de validade. Já o CVI deve ser emitido antes de cada viagem. Atualmente, a emissão do passaporte está suspensa, devido í  pandemia de Covid-19.

O Ministério da Agricultura já disponibiliza a emissão do CVI para trânsito internacional de cães e gatos para 11 paí­ses de forma eletrônica: Argentina, Bolí­via, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Japão, México, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Nesses casos, é possí­vel solicitar o Certificado por meio do Portal GOV.br

Para os demais paí­ses com o CVI presencial, o passageiro deve contatar uma unidade do Vigiagro com, no mí­nimo, 30 dias de antecedáncia.

Viagem aos Estados Unidos

Desde o dia 1º de dezembro, o Center for Disease Control and Prevention (CDC), órgão de controle e prevenção de doenças dos Estados Unidos, alterou as regras de entrada de cães no paí­s. Os animais que chegam de paí­ses classificados como de alto risco para raiva, que inclui o Brasil, só poderão ingressar nos Estados Unidos por um dos 18 pontos de entrada aprovados. A decisão inclui cães que estiveram em paí­ses com alto risco nos últimos seis meses.

A exigáncia de documentos aumentou. Antes, era exigido apenas o comprovante de vacina de raiva, agora é preciso apresentar um comprovante de microchip e o laudo de sorologia da raiva, se a vacina atual tiver sido aplicada fora dos Estados Unidos. A idade mí­nima para o ingresso de cães passou de 4 meses para 6 meses de idade.

Segundo o CDC, as medidas são necessárias para proteger a saúde pública contra a reintrodução da variante do ví­rus da raiva canina nos Estados Unidos.

Fonte: Canal Rural

2021-12-23 10:04:00

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