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Governo de MS supera dificuldades, destina R$ 1,2 bilhão em ações anticrise e fecha ano no topo das gestões com maior solidez fiscal

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De “negativado” a Estado com maior solidez fiscal. Como MS permaneceu de pé, superou recessão e conseguiu enfrentar a pandemia

 Mato Grosso do Sul conseguiu, em 2021, em plena pandemia, cumprir todas as metas de ajuste fiscal, elevando a classificação do Estado na escala de riscos medidos pelo Tesouro Nacional. Esse é apenas um dos diversos componentes da gestão do governador Reinaldo Azambuja que colocam MS no topo das administrações com maior solidez fiscal, posicionado entre os estados mais competitivos do Paí­s, um dos primeiros no ranking de investimentos em infraestrutura, capacidade plena de endividamento e fortalecimento das polí­ticas sociais.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, que nos principais momentos de crise e de tomada de decisões conduzia a Secretaria de Governo e Gestão Estratégica (Segov), a situação de equilí­brio que o Estado desfruta se deve a uma “diretriz muito firme” do governador Reinaldo Azambuja, que assumiu determinado a sanear a administração.

“O equilí­brio das contas criou um ambiente de confiança favorável de negócios, com garantias fiscais, e hoje o Estado investe mais de R$ 350 reais por habitante por ano e paga os salários dos servidores em dia. Somos a unidade federativa com a melhor segurança pública, e melhoramos a saúde, com a regionalização e construção de novos hospitais; recuperamos indicativos positivos na educação com as escolas em perí­odo integral”, destaca Riedel, observando que essa situação de controle refletiu no volume de investimentos bilionários da iniciativa privada em Mato Groso do Sul e na geração de empregos e renda. Em 2015, no iní­cio da gestão de Reinaldo Azambuja, o Estado estava com 96,47% da receita lí­quida comprometidos com os juros da dí­vida, além das despesas correntes e transferáncias constitucionais. “Era uma situação perversa”.

Na escala de riscos, Mato Grosso do Sul estava classificado na letra “D”, uma condição de regime de faláncia, comparado a uma empresa “quebrada”. Alcançou a letra “B”, que permite a captação de recursos com aval da União e avança para a classificação que assegura empréstimos a juros baixos. No perí­odo de sete anos o comprometimento da receita caiu de 96,47% para 46,3%. Para avaliar a solidez fiscal, são analisados, entre outros quesitos, a liquidez (pagamento das contas em dia), poupança (reservas) e capacidade de investimentos e execução orçamentária.

MEDIDAS QUE AJUDARAM NA RECUPERAí‡íƒO DO ESTADO

  • Reforma da máquina administrativa e equalização dos repasses aos poderes (desindexação dos duodécimos).
  • Ajuste fiscal e teto de gastos limitado í  arrecadação com correção pelo IPCA;
  • Implementação do Fundo de Desenvolvimento Econômico e Equilí­brio Fiscal para estimular a expansão industrial;
  • Programas de incentivo í  produção sustentável no setor pecuário e de apoio aos pequenos negócios;
  • Polí­tica de incentivos com desoneração parcial e redução da base de cálculo do ICMS para incentivar setores da economia, inovação e tecnologia, aparelhamento da saúde pública, habitação popular e educação profissional;
  • Obras de infraestrutura e logí­stica e revitalização de núcleos industriais por meio do Fundo de Apoio í  Industrialização.

O desempenho da economia de Mato Grosso do Sul é atribuí­do í  vocação agropecuária, mas também ao acelerado processo de expansão industrial e í  balança comercial. Neste ano o Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária deve registrar aumento de 18,29% (ganho de mais de R$ 10 bilhões em 12 meses).

Com o avanço do agro, vem a expansão da agroindústria e cooperativas, atraí­das, sobretudo, pelo ambiente positivo criado pelas polí­ticas de incentivo fiscal, infraestrutura e logí­stica e solidez fiscal. Hoje o Estado é o quinto no ranking nacional de produção de grãos e o 6º mais competitivo. Na região Centro Oeste, MS lidera o ranking.

Ao lado das polí­ticas de fomento e obras estruturantes, há também, segundo o governador Reinaldo Azambuja, a dedicação do produtor, que investe em tecnologia, pesquisa e sistemas sustentáveis de produção. O agro rendeu divisas de mais de 5,5 bilhões de dólares em 2020.

“Assumimos em 2015 um Estado com serviços precários, um orçamento comprometido e em meio a uma crise polí­tica e econômica, sem falar do alto í­ndice de desemprego. Era preciso promover grandes mudanças, inclusive de atitudes, para tornar Mato Grosso do Sul um Estado transformador e competitivo para a sua gente. A capacidade de liderança de Reinaldo Azambuja foi fundamental nesse processo e essa transformação aconteceu”, disse Riedel.

Edmir Conceição, Subcom

Foto do destaque: Divulgação

2022-01-03 08:24:00

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