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Polícia Civil estoura ponto de venda de drogas e apreende cocaína em Paranhos

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Homem de 25 anos acusado de manter o esquema criminoso, que já tinha passagem por tráfico, voltou a ser preso pelo mesmo crime.

As porções de cocaí­na, o dinheiro e os petrechos usados para embalar a droga apreendido pela Polí­cia Civil no ponto de venda de drogas nesta quinta-feira (28) em Paranhos. (Fotos: PC)’Após levantamentos realizados por meio de trabalho de investigação, uma operação desencadeada pela Polí­cia Civil local com apoio de investigadores lotados na Delegacia de Amambai, sob a coordenação do delegado, Dr. Edgard Punsky, estourou, na tarde desta quinta-feira, 28 de abril, um ponto de venda de drogas e prendeu um  indiví­duo de 25 anos, acusado de manter o esquema criminoso, em Paranhos. 

Na residáncia, situada na Rua Pedro Nunes, região central da cidade, os policiais encontraram porções de cocaí­na já embaladas, prontas para ser entregues aos usuários, cocaí­na em volume maior, ainda sem estar dividida em papelotes, celulares, petrechos para divisão da droga e R$ 498,00 em dinheiro trocado em várias notas, suspostamente, segundo a polí­cia, fruto da venda de porções da droga aos usuários.  

O morador na residáncia e acusado de manter esquema de tráfico, que segundo a Polí­cia Civil já teve passagem por tráfico de drogas, voltou a ser preso e autuado em flagrante pelo mesmo crime. 

De acordo com a Polí­cia Civil, a quantidade de cocaí­na apreendida no ponto de venda de drogas, 192 gramas do entorpecente, representa um prejuí­zo estimando em cerca de R$ 11 mil para o narcotráfico. 

Pontos de venda de drogas fomentam vários crimes  

Pontos de venda de drogas como este desarticulado pela Polí­cia Civil nesta quinta-feira (28) em Paranhos são extremamente nocivos í  sociedade, mas por conta da legislação, quase sempre os traficantes responsáveis acabam soltos ou são condenados a penas brandas por parte da Justiça.  

Apesar das chamadas “bocas de fumo” serem as responsáveis por aliciar menores para uso de entorpecentes, além de fomentar crimes como furtos, roubos e violáncia doméstica, inclusive de filhos contra os pais, geralmente os traficantes acabam beneficiados pela legislação por estocarem poucas quantidades de entorpecentes, fator que leva a defesa a alegarem que seus clientes tinham a posse da droga para consumo próprio, por exemplo.  

No Brasil a legislação não permite, apesar de serem os responsáveis por patrocinar financeiramente toda a onda de crimes e a violáncia gerada pelo narcotráfico, que usuários de entorpecentes sejam responsabilizados criminalmente e permaneçam presos pelo ato de consumir drogas ilí­citas.  

Fonte: Vilson Nascimento/ Grupo A Gazeta

2022-04-29 08:54:00

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