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Operação ‘Codicia’: delegado da fronteira de MS é preso em flagrante

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Rodrigo Blonkowiski, titular da 2ª Delegacia de Polí­cia de Ponta Porã, já foi delegado em Caarapó por volta de 2016.

Rodrigo Blonkowiski, titular da 2ª Delegacia de Polí­cia de Ponta Porã — Foto: ReproduçãoAlvo de mandado de busca e apreensão, o delegado Rodrigo Blonkowiski, da 2ª Delegacia de Polí­cia de Ponta Porã, foi preso nesta terça-feira (5), durante o desdobramento da operação Codicia. A prisão em flagrante foi por posse ilegal de munição por causa de dezenas de munições irregulares encontradas na casa do suspeito durante o cumprimento do mandado.

Na casa de Rodrigo, debaixo de uma cama de casal, policiais militares do Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) encontraram projéteis intactos de vários calibres.

“O Gaeco e a Corregedoria da Polí­cia Civil cumpriram mandado de busca na casa dele e localizaram munições ilegais. Ele foi autuado em flagrante e arbitrado fiança. As ações são desdobramento da operação anterior da Corregedoria e o Gaeco em Ponta Porã”, disse o secretário Antônio Carlos Videira, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

A segunda fase da operação Codicia foi deflagrada para averiguar documentos referentes í  2ª DP, que está sob o comando do delegado Rodrigo Blonkowiski.

A operação investiga um grupo criminoso voltado para a prática dos crimes de concussão, peculato, tráfico de drogas e demais delitos relacionados í s delegacias de Polí­cia Civil de Ponta Porã, municí­pio na fronteira com Paraguai que fica a 295 km de Campo Grande.

De acordo com o delegado responsável pela prisão, Wilton Vilas Boas, foi arbitrada fiança de R$ 3 mil.

Investigações

As investigações começaram em maio de 2021 e duraram 10 meses, com a notí­cia de que parte dos policiais civis da 2ª Delegacia de Polí­cia Civil de Ponta Porã cobrou R$ 20 mil dos proprietários de uma carreta para fazer a restituição do veí­culo. O crime foi provado.

O trabalho ainda identificou um grupo criminoso formado por policiais civis – tanto aposentados, como da ativa – que se utilizava das delegacias para a obtenção de vantagens financeiras, especialmente relacionadas í  gestão de veí­culos apreendidos e sob a responsabilidade da Polí­cia.

Fonte: g1 MS

2022-07-06 09:27:00

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