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Produção industrial apresentou estabilidade na maioria das empresas de MS em setembro

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Foto: DivulgaçãoA atividade industrial de Mato Grosso do Sul apresentou uma acomodação na passagem entre os meses de agosto e setembro, segundo avaliação feita pelos respondentes da Sondagem Industrial do Radar Industrial da Fiems. No atual levantamento, 49% das empresas industriais de Mato Grosso do Sul apontaram estabilidade na produção, enquanto 24% reportaram crescimento na comparação com o más imediatamente anterior.

 Quanto í  utilização da capacidade instalada, 70% dos empresários industriais disseram que ela esteve igual ou acima do usual para o más. Já a utilização média da capacidade total de produção encerrou más em 74%.

Em relação í s principais dificuldades enfrentadas no 3º trimestre de 2022, a falta de trabalhador qualificado foi o principal desafio apontado pelos respondentes, seguido da falta ou alto custo da matéria prima e da elevada carga tributária.

Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, para os próximos seis meses as expectativas seguem positivas, ou seja, os empresários industriais de Mato Grosso do Sul estão otimistas em relação ao perí­odo considerado.

“Com essa combinação, os í­ndices de confiança e intenção de investimento permanecem em patamares elevados, com 66% dos empresários afirmando que pretendem realizar investimentos nos próximos seis meses, enquanto 53% disseram confiar na melhora da economia brasileira nesse mesmo perí­odo”, detalhou Ezequiel Resende.

A pesquisa ouviu, entre os dias 3 e 11 de outubro, 77 empresas ou 4,4% da amostra nacional, sendo 37 pequenas, 32 médias e oito grandes, dos seguintes segmentos: produtos alimentí­cios, produtos de material plástico, produtos de metal, confecção de artigos do vestuário e acessórios, produtos de minerais não metálicos, produtos táxteis, máquinas e equipamentos, bebidas, produtos de borracha, extração de minerais não metálicos, produtos de madeira, biocombustí­veis, quí­micos, máquinas, aparelhos e materiais elétricos, atividades de apoio í  extração de minerais, couros e artefatos de couro, produtos de limpeza, produtos farmoquí­micos e farmacáuticos, metalurgia, fabricação de reboques e carrocerias, móveis e manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos.Foto: Divulgação

Maioria dos empresários espera estabilidade na demanda por seus produtos

Para os próximos seis meses a partir de outubro, 26% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus. Por outro lado, para o mesmo perí­odo, 9,1% preveem queda. Já as empresas que acreditam que o ní­vel de demanda se manterá estável responderam por 64,9% do total.

Com relação ao número de trabalhadores, 18,2% das empresas disseram que o número de empregados deve aumentar nos próximos seis meses. Por outro lado, 5,2% acreditam que esse número deve cair. Enquanto 76,6% das empresas esperam manter o número de funcionários estável.

Além disso, em outubro, o í­ndice de intenção de investimento do empresário industrial ficou em 61,6 pontos. Indicando aumento de 8,0 pontos em relação í  média histórica obtida para o más. No atual levantamento 66,2% das empresas industriais disseram que pretendem realizar investimentos nos próximos seis meses. Os resultados variam de 0 a 100 pontos, quanto maior o í­ndice, maior é a intenção de investir.

Confiança dos empresários industriais

Em outubro, 10,4% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram. No caso da economia estadual, a piora também foi apontada por 10,4% dos participantes e, com relação í  própria empresa, as condições atuais estão piores para 14,3% dos respondentes.

Já para 45,5% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação í  economia sul-mato-grossense esse percentual também foi de 45,5% e, a respeito da própria empresa, o número ficou em 42,9%.

Por fim, para 44,2% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram. Já em relação í  economia estadual esse percentual também ficou em 44,2% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 42,9%.

Expectativas para os próximos seis meses

Em outubro, 11,7% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação í  economia brasileira. Em relação í  economia estadual, o resultado alcançou 9,1% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 7,8% dos empresários.

Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 35,1%, já em relação í  economia do Estado esse percentual alcançou 40,3% e, a respeito da própria empresa, 32,5% disseram que a situação deve permanecer igual.

Por fim, 53,2% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar. Já em relação í  economia estadual, o resultado ficou em 50,7% e, no caso da própria empresa, 59,76% dos respondentes confiam numa melhora do desempenho apresentado.

 

Fonte: FIEMS

2022-10-25 08:15:00

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