Isso é o que mostra a mais recente edição do boletim Casa Rural da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária), divulgado na quarta-feira (16) com base em dados apurados pelas equipes do Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio).
A área cultivada até 11 de novembro já representava 92,5% do total esperado para esse ciclo produtivo. O plantio mais avançado, com média de 94,1%, foi verificado na região sul, enquanto a região norte está com 93,3% e a região central com 87,3% de média.
Na análise parcial, o Siga-MS não identificou lavouras em condições ruins, com critérios negativos, como alta infestação pragas (plantas daninhas, pragas e doenças) ou falhas de stand, desfolhas, enrolamento de folhas, amarelamento precoce das plantas, dentre outros defeitos que causem a perda produtiva em alto potencial.
Apenas 4% das áreas semeadas com soja tiveram classificação âregularâ, com plantas que apresentam poucas moléstias por pragas, stand razoável e pequenos amarelamentos das plantas em desenvolvimento. Em contraponto, 96% foram classificadas como boas, quando não apresenta nenhuma das características anteriores, possuindo plantas viçosas e que garantem uma boa produtividade.
A publicação informa ainda que a operação de plantio está sendo executada dentro da média dos últimos 5 anos e a tendáncia é ser finalizada até dia 2 de dezembro em Mato Grosso do Sul.
Com relação í produtividade, segue mantida a estimativa de 53,44 sacas por hectare, dentro do potencial produtivo das últimas cinco safras do Estado, gerando a expectativa de produção de 12,318 milhões de toneladas de soja na safra 2022/2023.
Fonte: André Bento/94FM Dourados
2022-11-18 08:47:00
