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Cestas alimentares do Governo do Estado garantem mantimentos para 72 mil indígenas em MS

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Arroz, feijão, carne. Mantimentos básicos distribuí­dos entre os mais de 21 itens de alimentos que o Governo do Estado entrega, todo más, por meio da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistáncia Social e Trabalho (Sedhast), em 55 aldeias de 13 municí­pios de MS. As mais de 18 mil cestas alimentares, com mais de 25 quilos cada, compreendem uma ação que garante segurança alimentar aos indí­genas de Mato Grosso do Sul.

Em Dourados as aldeias Panambi, Tekoha e Porto Cambira receberam as cestas alimentares nesta semana, totalizando 169 cestas para as localidades. Momento aguardado e de celebração pelas famí­lias assistidas.

Eliene Severino, 37 anos, casada e mãe de um bebá de 1 ano na aldeia Panambi, conta que a cesta entregue pelo Governo do Estado faz a diferença no dia a dia de sua famí­lia. â€œí‰ uma cesta muito importante para nós aqui da aldeia. Lá em casa ajuda muito porque meu marido ainda vai começar a trabalhar”, revela a dona de casa que diz ainda que num futuro próximo irá voltar a estudar e se formar em psicologia.

O capitão da aldeia Tekoha, Valdenir Cáceres, 51 anos, orienta as famí­lias enquanto o caminhão que traz as cestas se posiciona para a entrega. De forma organizada e em fila, todos assinam o comprovante de recebimento para a retirada da cesta. “Todos os meses já tenho sempre a data da próxima entrega. Isso ajuda muito, pois com antecedáncia as famí­lias já sabem o dia e o horário que podem retirar seu alimento”, relata. Cáceres lidera mais de 30 famí­lias na aldeia e com sua roça de mandioca ainda ajuda famí­lias do local em eventuais necessidades.

Na aldeia Porto Cambira, Ismailda Vilhalva, 67 anos, tem em sua casa o esposo, a filha e o neto. Ela garante que passa o más com a cesta recebida. “Cozinho para todo mundo lá em casa e ainda ajudo outras pessoas. A gente tem que ajudar quem precisa, não é?”, comenta a idosa que, com a ajuda dos parentes, leva seus alimentos do más.

Durante as entregas, as equipes do Governo do Estado também conferem, em conversas com a população local, situações de novas famí­lias que migraram de uma aldeia para outra, ou ainda de casos de novas formações familiares. Caso haja necessidade, as cestas são remanejadas de uma aldeia para outra, ou seja, mesmo que uma famí­lia se mude, não deixa de receber os alimentos.

Para a titular da Sedhast, Elisa Cleia Nobre, as entregas das cestas alimentares são prioridade e de máxima importância no plano de trabalho da Secretaria. â€œí‰ uma das ações que mais prezamos dentro de nossos esforços em garantir qualidade de vida para as pessoas de nosso Estado. Mesmo em perí­odo de chuvas, onde o acesso í s aldeias é mais difí­cil, nossas equipes estão orientadas para que o cronograma de entrega seja cumprido da melhor maneira possí­vel, pois sabemos que um dia a mais pode representar uma dificuldade extra para essas famí­lias”, afirma.

Em Mato Grosso do Sul a distribuição de cestas alimentares atende quase que na totalidade a população indí­gena do Estado, estimada em 77 mil pessoas conforme atualização do censo demográfico do IBGE/2010. Outras áreas indí­genas, não demarcadas, são atendidas com cestas alimentares de responsabilidade do Governo Federal.

Fonte: Leomar Alves Rosa/ Sedhast

2020-02-10 08:33:00

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