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Mesmo sem exportar milho por dois meses, MS segue em 2º no ranking nacional

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Mato Grosso do Sul não exportou milho nos meses de maio e junho de 2021. No entanto, segue na segunda colocação do ranking nacional de exportadores do cereal, atrás apenas do vizinho Mato Grosso, historicamente recordista e responsável por 55,44% das vendas brasileiras no mercado internacional.

Essas informações constam no mais recente boletim Casa Rural elaborado pelo Siga-MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), divulgado nesta semana pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). 

Segundo a publicação, o agronegócio estadual exportou 451,1 mil toneladas de milho de janeiro a abril e faturou US$ 81,233 milhões. No comparativo com igual perí­odo de 2020, houve altas de 187,50% no volume e de 194,88% na receita. 

O principal destino do cereal cultivado em território sul-mato-grossense foi o Egito, que importou 127,853 mil toneladas e pagou US$ 20,945 milhões. A Malásia comprou 84,710 mil toneladas por US$ 16,528 milhões e o Peru 38,629 mil toneladas por US$ 8,930 milhões. 

No ranking nacional de exportadores de milho, Mato Grosso do Sul perde apenas para Mato Grosso, que já exportou 1,989 milhão de toneladas e faturou US$ 407,031 milhões. O terceiro lugar é do Paraná, que vendeu 405,138 mil toneladas no mercado internacional, com US$ 75,351 milhões em receitas. 

Na expectativa pela concretização da Nova Ferroeste, o setor produtivo sul-mato-grossense tem no Porto de Paranaguá, no Paraná, sua principal porta de saí­da para o mercado internacional do milho. 

Por ele foram exportadas 224,302 mil toneladas, com receitas de US$ 38,629 milhões. Isso representa 47,55% do total. O Porto São Francisco do Sul, em Santa Catarina, respondeu por 41,97%, com 180,099 mil toneladas e US$ 34.097 milhões. 

De acordo com a Agáncia de Notí­cias do governo paranaense, a Nova Ferroeste é um projeto que visa í  ampliação da Estrada de Ferro Paraná Oeste S.A e o novo traçado com 1.285 quilômetros vai ligar os municí­pios de Maracaju, maior produtor de grãos de Mato Grosso do Sul, a Paranaguá. 

“Quando a ferrovia estiver concluí­da, será o segundo maior corredor de grãos e contáineres do Paí­s”, anuncia, detalhando que os estudos de demanda “indicam que cerca de 26 milhões de toneladas de produtos devem circular nesse trecho por ano”. “Considerando o tráfego interno, a Nova Ferroeste deve alcançar 38 milhões de toneladas/ano”, finaliza.

Fonte: André Bento/ Douradosnews

2021-07-09 10:53:00

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